a última quarta-feira, dia 11, tivemos uma epifania. Largamos tudo e fomos assistir O leitor. Desde então criei a campanha “Pare tudo e vá ao cinema”. É o mínimo que posso fazer pelos amantes da sétima arte. A crítica se pôs genuflexa em relação ao trabalho magistral da atriz Kate Winslet – e não poderia mesmo ser diferente. A moça, que ganhou o Globo de Ouro pela atuação nesse filme, está impecável na construção de uma personagem de extrema complexidade como é sua Hanna Schmitz – uma condutora de bonde alemã que, nos anos 50, esconde o passado nazista e se envolve com um jovem de 15 anos.
As cenas entre os dois são lindas e permeadas de trechos de romances que o jovem adolescente lê para ela. Com um roteiro sensacional, baseado no romance de Bernhard Schlink, o filme traz, ainda, o excelente David Kross, ator alemão que dá vida ao jovem Michael Berg. É fantástico ver como o menino, literalmente, cresce na trama, se transformando num homem atormentado pelas reviravoltas do destino. Homem esse que, no trecho final da película, é vivido por Ralph Fiennes. Mas você pode ler mais sobre o filme clicando aqui, na resenha do UOL.
E sobre essa resenha propriamente dita, o que mais me impressionou foi o último parágrafo, em que o autor afirma que apesar de Kate mostrar “o talento e a profundidade de sempre” está “muito melhor” no filme Foi apenas um sonho, em que volta a fazer par com Leonardo Di Caprio. Não acreditei. Como assim está “muito melhor”??? E isso é possível???? Caramba…