Eu tenho um “delay” para coisas eletrônicas, internéticas, infernéticas e afins. Quando o Twitter apareceu, eu reneguei por mais de três vezes, infinitamente mais cínica do que o Pedro bíblico. Afinal, eu não sou mulher de me conformar com apenas 140 caracteres e coisa e tals. Mas o tempo passou e vários amigos e escritores que eu amo começaram a tuitar. Então, fui tendo aquela sensação desagradável de mulher do padre: a última a chegar… O negócio foi ficando incômodo, muito mesmo. Só me restou engolir o cinismo e sucumbir. Tô lá faz algumas horas, tentando entender como funciona aquilo e, sobretudo, lutando pra exercer meu poder de concisão. E pra quem quiser bater as asas comigo, basta dar um rasante aqui.