– Ei, moço!
Desfaz o nó dessa saudade,
antes que eu morra por falta de ar e de amor.
E para que eu volte a respirar sem perigo,
enlaça minha cintura,
me aperta contra o seu peito,
vira meu corpo do avesso,
rouba meus sentidos,
e me prende,
solitária,
em seu coração.
Depois, joga a chave fora.
E sem demora,
que eu tô mandando!
Goimar Dantas
São Paulo
17/09/05