(Para Jorge Luis Borges, que faria 112 anos ontem).
E na festa de ontem: o tempo flertou com a toada. O mistério se envolveu com o nada. O amor se enroscou com o caminho. A valsa se engraçou com o vinho. E a noite, sempre oferecida, se deitou com todos os convivas. Linda, negra e muito bem vestida: luas e estrelas em tramas tecidas. Lá pelas tantas, veio a madrugada. E foi então que não faltou mais nada. Mas a quem interessar ainda possa: a brisa estava o fino da bossa! Por fim chegou o raio de sol. Sozinho… Só pra dourar a memória dessa história.