No dia 06 de maio, a palestra e o evento de lançamento da biografia Cortez – A saga de um sonhador, aconteceram, respectivamente, na UFRN e na Livraria Potylivros, em Natal. A palestra e a sessão de autógrafos, que aconteceram à tarde, na universidade, sob a coordeanção da competente professora Maria das Graças Rodrigues Soares, que aparece na foto, de preto, à esquerda, foram ótimas.
Foi a primeira vez que fiz uma palestra na UFRN e, se depender de mim, pretendo repetir a dose sempre que for convidada!
Adorei esse contato mais estreito com o público acadêmico! Quem sabe eu não tomo gosto e não me lanço, qualquer dia desses, na aventura de dar aulas? Fiquei feliz da vida observando a empolgação de Nathália e Arthur. Dois estudantes de jornalismo que se mostraram fãs de biografias e disseram ter adorado a palestra. A Nathália é essa moça aí da foto acima, de camisa listrada. Quanto ao Arthur, que pena… Não estou achando uma foto dele…
Nesta tarde, tive a oportunidade, ainda, de conhecer o mossoroense Tarcísio Gurgel, escritor e professor aposentado da UFRN, que me presenteou com seu lindíssimo livro Belle époque na esquina – O que se passou na República das Letras potiguar. A obra, que estou devorando com um apetite ímpar, é resultado da tese de doutorado de Gurgel, e tem me ensinado muito sobre as grandes personalidades da história política e literária do RN no período compreendido entre a instalação da República e o final dos anos vinte.
Por meio desse livro venho, literalmente, me aproximando cada vez mais da história do Estado onde nasci, mas que precisei deixar aos dois anos de idade. Tem sido uma experiência maravilhosa aprender mais sobre minha terra, minhas raízes e os homens e mulheres que fizeram essa história acontecer. Sem dúvida, uma leitura plena de descobertas. Não bastasse isso, o projeto gráfico do livro é um escândalo de tão bonito. Tarcísio: parabéns pelo livro e muitíssimo obrigada por me propiciar essa experiência única!
No mais, às 18h30, já estávamos autografando no lançamento promovido pela Livraria Potylivros. O evento foi tão bem-sucedido quanto o de São Paulo. A fila de autógrafos era interminável e eu Teresa não tínhamos nem tempo de comer – como gostaríamos – os deliciosos quitutes servidos no coquetel.
Aliás, a organização do evento foi nota dez! Além do coquetel excelente, houve música ao vivo e um microfone aberto para quem desejasse dar seu depoimento sobre Cortez. Meu mais sincero agradecimento para Dedé e Daniel, que trabalharam duro para que tudo desse certo! Na foto acima, o próprio Cortez faz uso da palavra para agradecer a presença de todos.
Ao final, tanto Dedé quanto Íris, irmãos de Cortez, se empolgaram e assumiram o microfone, cantando a música preferida do biografado. É a linda Voltando à minha terra, de Severino Nunes Feitosa.
Mas, antes disso, até às 22h, familiares de Cortez, amigos, autores da editora, professores e jornalistas prestigiaram mais esse lançamento marcado pelo sucesso.
E durante o evento, amei encontrar minha prima Rita, que mora em Natal. Rita e toda a sua família estiveram ao meu lado (e também de minha irmã e de minha mãe) em uma época particularmente difícil de nossas vidas. Jamais esquecerei seu jeito doce e maternal quando tanto precisamos de seus cuidados. Rita, por sua vez, sente um orgulho danado da minha trajetória. E eu aproveito este espaço para, mais uma vez, dizer-lhe: obrigada pelo carinho de sempre, minha querida!
No lançamento da Potylivros, também reencontrei figuras centrais para a produção da biografia. Dentre elas, a professora Júlia Paiva, à direita da foto acima, uma das minha primeiras entrevistadas.
Também pude rever Leobaldo (de camisa azul, à esquerda). Um personagem que já apareceu muitísismo aqui no blog. E não é pra menos: Leobaldo possui uma memória privilegiada e se recorda (com riqueza de detalhes) da vida de Cortez na São Paulo da década de 80. Generoso, Leobaldo me concedeu uma das entrevistas mais importantes para a redação do livro. Ao centro da foto, de óculos, vemos, ainda, Maria, que trabalhou 23 anos na casa de Cortez, também em São Paulo, e me deu uma entrevista recheada de histórias engraçadas sobre essa experiência. Eu, claro, inseri tudo no texto, agradecendo a Deus pela ótima memória dessa turma potiguar.
Após o lançamento, eu e Teresa fomos direto para a pousada. Ambas estávamos muito felizes, mas também cansadíssimas da maratona. Caí na cama e dormi feito pedra até a manhã seguinte, quando pegamos novamente a estrada na direção de Currais Novos. Mas esta história fica para amanhã em mais um capítulo da série: “A saga dos lançamentos”. Até lá!