por genildomarcelo | set 19, 2005 | Poesia Potiguar
Meu pai era um homem de poucos afetos. Mas, de quando em vez, passava a mão na cabeça da gente, como quem diz: “estou aqui”. Dia perfeito era quando vinha do trabalho com duas barras de chocolate Diamante Negro… E ficava olhando a gente comer com uma ternura...
por genildomarcelo | set 19, 2005 | Poesias
A primeira vez que vi a poesia ela estava no céu disfarçada de crepúsculo. Nuvens e raios de sol davam-lhe ares de cigana sedutora, daquelas vestidas com longas saias rodadas, vermelhas. Mas era 1974 e aos dois anos de idade nenhuma cigana-crepúsculo era tão terna e...
por genildomarcelo | set 17, 2005 | Poesias
– Ei, moço! Desfaz o nó dessa saudade, antes que eu morra por falta de ar e de amor. E para que eu volte a respirar sem perigo, enlaça minha cintura, me aperta contra o seu peito, vira meu corpo do avesso, rouba meus sentidos, e me prende, solitária, em seu...