É sábado à noite, mas os meus prazos não querem nem saber. Por isso, estou trabalhando há horas. Cansada e já com a criatividade na linha do subsolo, decidi tomar uma overdose de humor. Então, acessei o youtube pra assistir, pela segunda vez na semana, um quadro clássico de Os trapalhões.
Aliás, acaba de ser lançado um DVD reunindo os melhores momentos da trupe, num total de 11 horas de programa. O jornal Folha de S. Paulo deu matéria dizendo que os extras são pobrinhos e que depois de tanto tempo de espera, o ideal seria que o DVD estivesse melhor organizado (talvez por temas, como eles sugerem). Mesmo com esses probleminhas, eu e minha irmã, fãs de carteirinha de Renato Aragão, Zacarias, Mussum e Dedé estamos em polvorosa pra ver quem compra ou ganha o tal DVD primeiro.
Reparem no texto delicioso e politicamente incorreto desse quadro que postei aí intitulado “A filha do seu Faceta”. Concordo com o pessoal daFolha quando dizem que esse quadro representa toda a ousadia do grupo, especialmente quando citam a cena clássica do filme O último tango em Paris, em que Marlon Brando usou manteiga para… Bem… Vocês sabem…
Ao lado do Sítio do Picapau Amarelo e dos filmes do Jerry Lewis, Os trapalhões compõem a trinca criativa que mais me influenciou na infância. E é nela que busco apoio quando estou como hoje: cambaleando e quase sem forças.