E o melhor da noite, na minha opinião, foi a escolha do Livro do Ano, categoria Não-Ficção. Quem levou foi a genial Marisa Lajolo, juntamente com João Ceccantini, pela obra Monteiro Lobato – Livro a livro, das editoras Imprensa Oficial e Unesp. Tenho um respeito profundo pelo trabalho da professora Marisa. Um dos meus sonhos de consumo é ter aula de crítica literária com ela. Quem sabe um dia, no doutorado? Seus estudos, voltados à análise da literatura infanto-juvenil brasileira, são obrigatórios para quem estuda ou se interessa pelo tema.

Já na Categoria Ficção ganhou Moacyr Scliar por Manual da paixão solitária. Não sei o livro, mas o título é ótimo, né não?

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Yuri e Tatá – lindos – na Sala São Paulo, no último dia 04, na entrega do Prêmio Jabuti 2009.

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Mara, Júlia e Ednilson, da Cortez Editora: melhor companhia impossível! Adoro esses três!! Isso sem falar no humor inteligente e afiado da Mara, com seus comentários impagáveis durante todo o Prêmio! 🙂

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Adoro eventos literários não apenas pelo que representam, mas também por poder encontrar amigos como Paulinho Monteiro, da época em que trabalhava na Secretaria de Educação. Hoje, Paulinho é membro da competente equipe da Imprensa Oficial do Estado que, por sinal, vem fazendo um trabalho incrível no ramo de edição de livros. Não à toa, nos últimos cinco anos, vem faturando, merecidamente, várias estatuetas do Prêmio Jabuti.

Em 2004, Paulinho cansou de me ver chorar por conta dos trâmites absurdos e demorados que envolveram o processo de adoção da Tatá. Eu vivia mostrando fotos dela para ele, que acompanhou toda a história, durante um ano, torcendo para que tudo desse certo. Quando finalmente a adotei, eu já não trabalhava mais na Secretaria e Paulinho acabou não tendo oportunidade de conhecê-la. O encontro entre os dois só aconteceu quase cinco anos depois, nessa festa da entrega do Jabuti. Foi lindo vê-lo emocionado por rever o Yuri e, finalmente, por poder conhecer a Tatá.

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Tenho paixão por essa moça. É Carolina Vilafranca que, para o meu orgulho, começou a carreira como minha estagiária. E lá se vão 11 anos em que ela arrasa como assessora de imprensa especializada em mercado editorial. Linda, linda… Ainda me lembro de ficar puxando as orelhas dela sempre que Carol emendava as baladas com o trabalho. Nunca entendi como alguém pode passar a noite em claro e, no dia seguinte, trabalhar o dia inteiro, simpaticíssima, como se nada tivesse acontecido. Carol era assim: um arsenal de sorrisos e delicadezas, todo dia, toda hora, chovesse ou fizesse sol. Hoje a moça é casadíssima e, se passa noites em claro, é pra cuidar da fofa da Marina, sua filhinha.

Foi um noite linda!