Dia desses, saí do computador após 12 horas de trabalho, liguei a televisão no Canal Brasil e deparei com o documentário Maria Bethânia – Pedrinha de Aruanda (2007), em que o diretor Andrucha Waddington retrata as comemorações, emoções, encontros e lirismos decorrentes do aniversário de 60 anos da cantora.

Não peguei o filme do começo, mas tive a sorte de poder ver cenas maravilhosas, como essa do vídeo acima, em que Bethânia conta uma história deliciosa durante um jantar na casa da mãe, Dona Canô, em Santo Amaro da Purificação. Para quem quiser ver outras cenas do documentário, é só dar uma busca no You tube, nesta página aqui.

Mas há uma cena linda que, infelizmente, parece não estar no You tube (pelo menos procurei e não achei…). Nela, numa viagem de carro, à noite, com o irmão Caetano, Bethânia pergunta: “Sabe como Fernando Pessoa chamava a lua?” Ao que Caetano responde: “Ué, ele não chamava de lua?”. E Bethânia: “Não. Ele chamava de Nossa Senhora do Silêncio”.

E o resto? Bem, o resto também é poesia.

Recomendo muito!