Amor de perdição

Amor de perdição

(Título com a licença poética devidamente solicitada, em oração, ao espírito do senhor Camilo Castelo Branco). Miro seus olhos de gaivota no momento do ataque. Sou caça consentida, me entrego. Peixe pequeno, mas capaz de revelar a maré cheia. Deságuo. Ondas salgadas...
Bloody Mary

Bloody Mary

Num dia vermelho ele veio. Conde imortal a me sugar. O líquido vivo, licor intenso. Rio que deságua na boca-mar. Goimar Dantas São Paulo 17-03-08
In Te Domine

In Te Domine

Sentir a alma pedir arrego. Um calafrio (40º graus). O corpo quente no meio de julho. Ceder ao instinto do teu animal. Cair de quatro (com teu andar). Matar a sede no teu calor. Ver Portinari na tua tela. Te declamar um verso de Rimbaud. Ficar desperta em meio à noite...
A fonte

A fonte

O som da chuva é um mantra. Cítara de bonança. Harpa a nos encantar. Lava a alma, traz lembranças. Acalenta a esperança. É convite para amar. O som da chuva é a lança, minha arma, meu combate, minha força, minha fé. Arauto de liberdade. Sinal de felicidade. Água a...
Para o Einstein

Para o Einstein

Espera minuto eterno o amante que nunca vem. Invento nova poesia: saudade que me convém. Frações de segundos vagam pra sempre querem enfeitar a triste melancolia que insiste em me atormentar. Relógios seguem mostrando as horas de afetação que passam pela memória atrás...
Costela de Barbarella

Costela de Barbarella

(O poema já tem uns 15 anos. Mas é perfeito para o dia de hoje. Vai para todas nós – descendentes da costela de Barbarella). Lutando de arma na mão, defendendo a pátria e o seu chão ou assumindo a chefia das grandes companhias. Líder nata… Preocupada! Mãe,...