por genildomarcelo | abr 20, 2008 | Poesias
A moça girava Com a saia rendada Figura encantada Do lado de lá E eu, daqui, olhava… Sequer captava Toda a poesia Que havia acolá No cio pulsante Do calor do instante Tudo o que eu queria Era atravessar A renda da saia Daquela morena Pra viver pra sempre Naquele...
por genildomarcelo | abr 16, 2008 | Poesias
Vinde a mim a chama abrasadora Traz a fúria rompante da dor Incendeia o corpo molhado Dilacera a falta de amor Lança a seta lilás do pecado Mira certa em minha direção Acelera o músculo cansado E desperta o velho coração Pois eu quero sentir a vertigem Busco a dúvida...
por genildomarcelo | abr 9, 2008 | Poesias
Na venda do seu Ivo Não se via a uva Porque não há uva na seca do sertão Na venda do seu Ivo Que era feita de magia Tudo o que a gente via eram doces em profusão Na venda do seu Ivo O planeta era um baleiro Que girava e enfeitiçava, com graça, o sertão inteiro Na...
por genildomarcelo | mar 31, 2008 | Poesias
O corpo inteiro se desfez em chamas, qual labaredas de contorno azul. Se entorpeceu e se enroscou na trama quando tocou o outro corpo nu. Permaneceu no breu da madrugada acariciando a pele de avelã, embriagado pela linda musa (ao doce som da flauta do deus Pã)....
por genildomarcelo | mar 28, 2008 | Poesias
Ali no alto A lua cheia Chama a sereia Para cantar E aqui na terra A maré cheia Procura a areia Para beijar A noite é alta E a madrugada Já vem chegando Pra enfeitiçar O corpo aceso Dessa morena Que só deságua Por sobre o mar Goimar Dantas São Paulo...
por genildomarcelo | mar 28, 2008 | Poesias
Me chamo lua Enfeito o céu Mas só desejo O senhor do Mar E ele teima Em amar a Terra Jamais tentou Vir me buscar Se pelo menos Ele notasse Toda a beleza Do meu querer Acho que iria Fazer alarde Em maremoto Se converter Seria lindo Se a gravidade Me libertasse Desse...