por genildomarcelo | out 8, 2008 | Poesias
Ponho o dedo na ferida Só pra ver sangue jorrar. Não temo o corte do açoite. Antes, fujo pela noite. Se sou escrava é de amar. Goimar Dantas São Paulo o8-10-08
por genildomarcelo | set 29, 2008 | Poesias
O desejo está se aproximando. Vem por trás, como um bandido. Estremeço. Posso sentir seu hálito quente em meu pescoço. Está armado e dispara sua língua. Ela atinge em cheio a penugem indefesa que recobre minha nuca. Rendo-me em arrepios frios, mas logo vem a febre, o...
por genildomarcelo | set 17, 2008 | Poesias
(Poema inspirado pelas reflexões do Congresso Internacional de Pesquisa (Auto) Biográfica, sobre o qual falei no post anterior) Eu era muitas, hoje sou mais. Serei milhares por entre os anos. Vivo três tempos (ao mesmo tempo): o ontem, o hoje, o amanhã. Eu sou o fui,...
por genildomarcelo | set 3, 2008 | Poesias
(Para Betânea, “A princesinha guerreira”, que virou anjo e estrela) Hoje o céu ganhou um anjo Linda menina vestida de luz E o brilho intenso de sua aura Virou estrela, que nos conduz. E daqui pra frente, na noite clara A menininha vai nos guardar Com sua...
por genildomarcelo | ago 27, 2008 | Poesias
A casa de madeira da minha infância ainda mora em mim. Suas paredes, seu chão, suas janelas… Árvores antigas me abrigando, solidárias. Energia de florestas encantadas, místico reino de sonhos infantis. E graças à casa feita de troncos e galhos criei raízes...
por genildomarcelo | ago 26, 2008 | Poesias
Está pra mais de 20 dias Que eu não escrevo um poema… E a dor dessa longa ausência Dilacera como faca, Nó cego que não desata, Um rito cheio de dor. Um grito preso, Um aperto, Um silêncio no meu peito, Um amor longe de mim… Olho pro céu e não vejo Nenhum...