por genildomarcelo | nov 12, 2007 | Poesias
Quando chove é assim, não adormeço. Viro terra molhada de esperança. Viro o cheiro da mata, Viro dança, Arco-íris que vem pra celebrar. Viro noiva sorrindo no altar. Me transformo em cantigas e novenas. Viro Helena de Tróia, Sou Atenas, Afrodite nascida para amar....
por genildomarcelo | nov 1, 2007 | Poesias
Olhei aquela imensidão (e com alma plena de sertão) eu mergulhei sem pensar… Quando vi, já estava imersa naqueles olhos de mar. Naquelas pupilas-ilhas onde é bom de naufragar. Refúgio para a sereia cuja alma é maré cheia. Espaço em que a moça mítica sempre...
por genildomarcelo | out 25, 2007 | Poesias
(Uma tragédia em três atos) I ATO Tudo estava sereno na terra, até você decidir me deixar. Ao acordar e ver a nuvem vazia, logo entendi: você finalmente desistira de me domar… II ATO Fiquei possessa com a sua covardia e gritei sob a forma de...
por genildomarcelo | out 13, 2007 | Poesias
Um universo verde me invadiu. Estou em Minas. Montanhas me recebem de horizontes abertos e rios correm para me saudar. Mas antes que me alcancem, flerto, obscena, com o barro vermelho (amante feito de matéria macia, substancial…) Ele se lança sobre mim...
por genildomarcelo | out 13, 2007 | Crônicas e declarações de amor
Mal abri os olhos, me dei conta: O amor havia acabado. Não adiantava negar. Na noite anterior, não chorei seu atraso, não tremi ao seu toque, não declamei-lhe versos, não retoquei meu batom. Mais: enquanto ele falava, não viajei em seus olhos… Ao contrário,...