Meu campeão, lindão… Já no final do exame, com a faixa verde e a medalha.
No último sábado, dia 05, Yuri encheu a família de orgulho. Conquistou a faixa verde no Karatê (agora faltam as faixas marrom ponta branca e marrom, antes de ele conseguir a cobiçada faixa preta). O exame começou às 10 horas da manhã e seguiu até às 13h. Logo de cara, Yuri iniciou a bateria de testes com um aquecimento de guerra: 500 polichinelos, 30 flexões, 150 abdominais e não sei mais quantos exercícios.
Yuri apresentando o Kata (espécie de coreografia com os movimentos característicos de cada uma das faixas).
Depois do Kata, cada aluno tinha de colaborar com o exame do outro, servindo de oponente em inúmeras lutas, de modo que todos pudessem mostrar os golpes que aprenderam.
Yuri voando, digo, golpeando com as pernas.
Quanto mais avançado o aluno, mais longo é o processo de avaliação. Por isso, Yuri foi um dos últimos a ser avaliados. Mesmo estando cansadíssimo, precisou lutar mais nove vezes.
Como sempre, não escapou de lutar com o seu professor que se chama… Iuri! Nessa foto péssima de tão tremida, professor e aluno lutam. Enquanto isso, “meu Yuri” recebia incentivos e dicas de Jacó, outro professor da turma, que gritava: “Vai, Yuri! Use o golpe “x”!Defenda o rosto etc”.
Meu filho entrou no Karatê superpequeno, com seis anos e, desde então, tem aulas com Iuri, que vem acompanhando seu desenvolvimento de perto. No começo, só queria saber de correr e brincar durante as aulas. Mas, agora, que está adolescente, tem arrasado e até ganhou uma medalha pelo desempenho nas aulas. Muito fofo.
Yuri com seis anos, ainda faixa branca, no dia do exame que lhe daria a faixa laranja.
Tirei centenas de fotos das lutas propriamente ditas, mas ficaram péssimas: primeiro porque eu tremia feito vara verde, segurando o choro, tamanha a tensão por ver meu filho passando por aquele verdadeiro ritual de sacrifício típico dos exames de lutas marciais. Depois porque, ao invés de deixar a máquina no automático, fui dar uma de
gostosa e usar fotometria(!)
E usar fotometria em esporte, com todo mundo se mexendo o tempo todo, saindo do foco, pulando… É pra quem pode. Pra quem tem muita técnica e muitos anos de estrada na fotografia. E eu, que acabo de terminar o curso básico, paguei o maior mico.
Mas, como dizem: vivendo e aprendendo, né?
Para finalizar, vemos Yuri e seu mestre Iuri, na foto clássica pós-exame de faixa.
Orgulho da mamãe!